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Ano novo, politica velha







A cada dois anos, todos os brasileiros vão as urnas para eleger seus representantes, sejam eles para presidente, governador ou prefeito, elegemos vereadores ou deputados e senadores. Mas uma prática política nunca muda, para concorrer, candidatos com mais visibilidade e condições de eleger-se fazem alianças com outros partidos (principalmente para cargos no executivo).

Nem sempre é preciso coerência com a ideologia do partido aliado, basta que consiga para isto mais espaço em propaganda gratuita (que, de longe, não é gratuita, a população sempre paga a conta). 

Depois de eleitos, começa a negociação para fazer a "tal base politica aliada" para exercer a governança. Dai entra o poder de barganha, distribuição de cargos em primeiro, segundo e terceiro escalão do Poder Executivo.

As promessas de campanha ficam apenas no passado, porque a partir da posse, tudo é negociado de acordo com a representatividade do eleitos. 

Falando em casos bem concreto, o RS elege seu governador (e vice) e 55 deputados estaduais (os federais não entram neste exemplo).  Para ter maioria na Assembleia, precisa de 28 votos, nenhum partido individualmente consegue este número, daí vamos lá negociar com os partidos aliados e ter uma maioria que nem sempre é fiel aos desejos do governante. 

Onde entra o interesse daqueles que colocaram seus representante na Assembleia? Em raros casos, em último lugar, começar a elaborar leis que os beneficie e ao governo que fazem parte, aprovando vantagens e benefícios em causa própria.

E em todas as eleições isto não muda, porque a população parece satisfeita em continuar ser o último beneficiado, quando deveria ser o primeiro a ser ouvido.

E enquanto a caravana passa, vamos caminhando apenas para seguir a boiada, quem sabe um dia, quando a insatisfação com tudo o que ocorre no nosso estado e nosso país, gere uma onda reformista que mude isto. 

No mais, no dia 01/01 mais uma posse, mais promessas e festas para encobrir que não farão nada pensando primeiro no interesse público, depois nos seus interesses. 

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