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O fenômeno climático El Niño em nosso século no Rio Grande do sul

 Inverno de 2023 provavelmente será com El Niño. Veja o que ocorreu na estação nas últimas vezes com o fenômeno presente. Meteorologista Estael Silas, em Metsul.com

Foto: ELIANA ANTINOLFI/ARQUIVO

O inverno astronômico, com o solstício, tem início no dia 21 de junho às 11h58 e acaba às 3h50 do dia 23 de setembro. É o começo da estação como a maioria das pessoas conhece. A ciência climatológica, entretanto, trabalha com outros termos inicial e final para as estações e, por isso, adota-se no Hemisfério Sul que o inverno climatológico ou meteorológico começa em 1º de junho e termina em 31 de agosto.

A última vez que o trimestre de inverno (junho a agosto) teve anomalias de temperatura do mar em padrão de El Niño no Pacífico foi em 2015, quando começou o Super El Niño do biênio 2015-2016.

O trimestre teve chuva acima da média em grande parte do Sul do Brasil. No Rio Grande do Sul, a chuva foi excessiva com grandes episódios de enchentes a partir de julho. Em julho daquele ano, a inundação chegou a fechar a Avenida Assis Brasil, no acesso ao município de Cachoeirinha, fato muito raro de ocorrer.

Na penúltima vez, em 2009, a precipitação ficou acima da média em quase todo o Sul do Brasil, exceção de áreas do Centro para o Oeste e o Sul gaúcho, e também em muitas áreas do Centro-Oeste e do Sudeste, especialmente em São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Em 2004, sob El Niño fraco, a estação teve chuva abaixo da média na maior parte do Centro-Sul do Brasil, exceto por pontos do Mato Grosso do Sul, o litoral de São Paulo e o Rio de Janeiro. Já em 2002, o Rio Grande do Sul teve um inverno de chuva acima da média enquanto a maior parte do Centro-Sul do Brasil, exceto por poucas áreas de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul, anotou chuva abaixo da média.

Fonte: MetSul 

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