Essa semana é marcada pelos 380 anos da histórica batalha de M'Bororé, que aconteceu na região das Missões. Os fatos foram registrados na fronteira com a Argentina, em Porto Vera Cruz, no Brasil, e no município de Panambi, na Argentina.
A Batalha de M’Bororé, ocorreu entre 11 e 18 de março de 1641, na confluência entre o Rio Uruguai e o Rio M’bororé, próximo ao Penhasco M’Bororé, em Porto Vera Cruz, onde os nativos guaranis aniquilaram os bandeirantes. Conhecidos como “caçadores de índios”, os bandeirantes paulistas eram um grupo organizado que avançava e explorava terras desconhecidas pelo interior do Brasil.
Os bandeirantes ficaram conhecidos, de certa forma, como responsáveis pela expansão e extensão territorial brasileira, pois eles foram “semeadores” de vilarejos onde em muitos lugares se constituíram cidades. Por outro lado, como conta a história, eles foram predadores da vida humana, perseguindo e exterminando com povoados indígenas.
Foi um conflito fluvial incomum, pois os indígenas não costumavam usar armas de fogo.
Além disso, a vitória do povo missioneiro (Jesuítas e Indígenas Guaranis) naquela batalha resultou em um processo de inibição da prática de ascensão econômica e conquista territorial portuguesa com base na escravidão destes povos originários.
Para os Argentinos o significado da batalha é ainda mais importante, pois representa a defesa do território que hoje constitui a República Argentina, neste contexto, o Rio Uruguai, próximo ao Morro M’Bororé, representa o limite do avanço português sobre o território com presença espanhola.
Fonte: CP e O Mensageiro
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