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Outono começa com La Niña fraca

Outono 2021

A agência de meteorologia norte-americana NOAA divulgou as últimas atualizações sobre a possibilidade de La Niña nos próximos meses. Segundo os meteorologistas, haverá grande influência do fenômeno no trimestre fevereiro, março e abril. Para o trimestre março, abril e maio já diminui para a casa dos 60% e, no trimestre abril, maio e junho, cai para 30% a chance de La Niña, dando espaço para a neutralidade climática, com 65% de chances de ocorrer.

Segundo a meteorologista da Somar Desirée Brandt, teremos até o meio do ano uma condição de neutralidade, mas com viés de La Niña, ou seja, em alguns momentos serão observados efeitos do fenômeno.

“Neste final de verão, teremos um cenário de como ficará o outono e inverno no Brasil. O primeiro efeito é a chuva em excesso nas áreas mais ao Norte e chuva abaixo da média no outono e inverno no Nordeste, mas ainda teremos o mês de abril em cima da média”, disse.

O fenômeno La Niña ainda está ativo no oceano Pacífico Equatorial, mas já em fase de enfraquecimento. O outono de 2021 começa com um La Niña perdendo força e termina com o Pacífico Equatorial em neutralidade.

O La Niña não teve muita influência sobre o Clima do Brasil no verão e também não terá peso no outono. O que vai comandar o padrão de temperatura e da chuva do outono é temperatura do oceano Atlântico Sul e do Atlântico Norte na costa brasileira.

De forma geral, as condições oceânicas vão fazer com que o outono de 2021 tenha menos frio e menos chuva do que poderia ter em quase todo o país. Quem mora no centro-sul do Brasil e sonha com aquele friozinho das noites e do amanhecer, típicos do outono, vai ter esperar maio chegar. Abril ainda terá o espírito do verão.

No Nordeste, por exemplo, o Atlântico Sul com temperatura abaixo do normal na costa leste nordestina não será favorável ao desenvolvimento das Ondas de Leste, que podem provocar muita chuva no leste do Nordeste. Ao mesmo tempo, o balanço de temperaturas entre o Atlântico Norte e o Atlântico Sul não vai favorecer a chuva da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) sobre o Norte e Nordeste do Brasil.

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