Sérgio Franco |
Filho de Gilda Werneck da Costa Franco e do juiz Álvaro da Costa Franco, Sérgio da Costa Franco nasceu em Jaguarão em junho de 1928, e de lá veio com os pais morar em Porto Alegre.
O primeiro endereço da família foi na rua José de Alencar. Na memória dele, era tudo mais tranquilo e mais amplo. "Eram grandes espaços. Quase não havia edifícios. As casas tinham terrenos imensos."
Eram também tempos mais amenos. Um tempo em que era possível que a mãe dele pedisse que o filho de oito anos pegasse um bonde para fazer compras no Mercado Público. "Hoje, seria impossível. Uma criança não conseguiria fazer em segurança este trajeto", diz Costa Franco.
Três curiosidades históricas sobre Porto Alegre
Os balneários: Porto Alegre era rica em locais onde as pessoas podiam se banhar, ter uma vida quase que de praia de mar, só que à beira do Guaíba. Isso tudo se perdeu. É uma bênção para uma cidade ter um Guaíba, que deveria ser mais valorizado e melhor aproveitado. Sérgio da Costa Franco também não gosta que chamem aquilo de orla. É a beira do Guaíba.
O Largo dos Medeiros: Era o principal local por onde, até os anos 1960, passava a vida da cidade. Lá ocorriam debates, palestras, encontros políticos. Era um lugar de força política muito grande e também um ponto de encontro natural. Você saía de casa e nem precisava marcar encontros. A vida de Porto Alegre era muito vinculada ao Centro da cidade.
O mocotó: Triunfante desde o século XIX, o mocotó foi o grande prato porto-alegrense por muitos anos. Era uma das principais atrações do Mercado Público, mas também por toda a cidade, das casas mais importantes aos bairros mais populares. Até 1935, Porto Alegre só tinha três churrascarias. O churrasco só virou um prato mais popular e identificado com a Capital a partir dos anos 1940.
Fonte: Jornal do Comércio
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