Tragédias de Agosto, a noite de São Bartolomeu |
Agosto, mês do desgosto, tanto que Caio Fernando de Abreu disse ".. Pra atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não
conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu — sem o menor pudor, invente
um."
Se pudesse inventar algo, diríamos que passando o Agosto, tudo iria bem, se não fosse os vários eventos relacionados que repercutiram na história, um relacionado ao Brasil, suicídio de Getúlio Vargas (dia 24) e a no mesmo dia a trágica noite de São Bartolomeu.
Sobre o presidente, líder da revolução de 1930 e eleito em 1950 já falei no artigo Os arranjos politicos nos casamentos de chimangos e maragatos.
Já sobre o evento trágico para os huguenotes, ainda não, vamos lá reproduzir um evento que muito embora, tem sido atribuído ao rei francês Carlos IX, o rei com olhar de louco, tem por trás a mão de ferro de sua mãe, Catarina de Médicis,uma mulher fria, detentora de um marcante instinto de poder.
Noite de 23 para 24 de agosto de 1572: os sinos da catedral de Saint
Germain-l’Auxerrois fizeram o prenúncio do dia de São Bartolomeu – um
mártir.
Na Noite de São Bartolomeu de 1572, os católicos massacraram os
huguenotes na França. Somente em Paris, três mil protestantes foram
exterminados nessa noite. A violência estava espalhada por todo o país, o
número de huguenotes mortos foi de dezenas de milhares.
Poucos dias antes, era calmo o ambiente na capital. Celebrara-se um
matrimônio real, que deveria encerrar um terrível decênio de lutas
religiosas entre católicos e huguenotes. Os noivos eram Henrique, rei de
Navarra e chefe da dinastia dos huguenotes, e Margarida Valois,
princesa da França, filha do falecido Henrique 2º e de Catarina de
Médici.
Margarida era irmã do rei Carlos 9º. Alguns milhares de
huguenotes de todo o país – a nata da nobreza francesa – foram
convidados a participar das festas de casamento em Paris.
Uma armadilha
sangrenta, como se constataria mais tarde.
Hoje vemos que a geração de políticos no Brasil, aprendeu muito bem a lição de Catarina, devemos fazer tudo para manter-nos no poder, seja corrompendo, intimidando ou ameaçando todos aqueles que fiquem no nosso caminho.
Com informações da DW
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