Em nossa jovem democracia (de 1990 até agora), manifestações sempre foram correntes e estimuladas, inclusive por aqueles que estão no Palácio do Planalto e Esplanada dos Ministérios, quando este mesmo direito é retirado dos manifestantes, via placas de ferro, isolando os governantes da população, algo está muito errado.
A história não nos trai e ecos do tempos em que um ex-presidente foi sacado do Governo Federal, via impeachment é lembrança de um tempo que a voz rouca, rugiu de fora, pelas ruas e locais de manifestos.
Do que se escondem os habitantes deste posto privilegiado? O que as ruas e os manifestantes querem falar? Por que os impedem?
Trazer para este artigo, a brilhante leitura do livro Revolução dos Bichos, de George Orwell pode clarear as idéias.
O Porco Napoleão, do alto de sua arrogância, não permite opiniões contrárias às suas teses, faz uma leitura deturpada da história, bane, pune e são manipulados por bichos nos quais confiam, bichos que deveriam ser iguais a eles, porém não assim que pensam os porcos agora liderados por Napoleão.
Será que isto que está acontecendo com nossos dirigentes máximos??
Estamos vivendo em um estado que as idéias, os pensamentos e as questões políticas somente tem uma via: o pensamento dominante do Porco Napoleão?
Os tristes episódios vividos em Brasilia e em cada canto do País, onde tudo é apenas uma pálida lembrança do real simbolismo da data.
Com o que temos que nos preocupar: com a situação do país ou com as opiniões do porco Napoleão?
Temos um pensamento único ou a diversidade saudável?
E parece que a história pune aos que tem estômago fraco, idéias novas (como o porco Bola de Neve) e consciência de participação na sociedade.
E este Brasil que mostra a cara, será que tem vergonha, escárnio ou orgulho?
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