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| Foto: Blog Bombacha Larga | 
Hoje é feriado nacional devido a Tiradentes, mas falar dele aqui seria desnecessário, existem milhares de noticias a respeito, porém aqui no Rio Grande do Sul, uma batalha a beira do Arroio Porongos, demonstram na idéia de muitos historiadores uma traição, um movimento para acomodar e propiciar um acordo entre os revoltosos e o exército imperial. São muitas contradições, muitas versões para o massacre ou genocidio conforme esta citação no blog CMI Brasil : 
Os Lanceiros Negros na última resistência farrapa 
Em 28 de novembro de 1844, Teixeira Nunes e remanescentes de seu legendário Corpo de Lanceiros Negros travaram o último combate da Revolução em terras do Rio Grande do Sul, consta que em terras do atual município de Arroio Grande, berço do Visconde de Mauá.
Em 28 de novembro de 1844, Teixeira Nunes e remanescentes de seu legendário Corpo de Lanceiros Negros travaram o último combate da Revolução em terras do Rio Grande do Sul, consta que em terras do atual município de Arroio Grande, berço do Visconde de Mauá.
A morte de Teixeira Nunes foi assim comunicada por Caxias, em ofício:
" Posso assegurar a V. Exa. que o Coronel Teixeira Nunes foi batido no campo de combate, deixando o campo, por espaço de duas léguas, juncando de cadáveres". Eram seguramente cadáveres de Lanceiros negros.
Teixeira Nunes foi um dos maiores lanceiros de seu tempo, e como uma ironia do destino teria caido mortalmente ferido por uma lança manejada pelo braço vigoroso do Alferes Manduca Rodrigues. Segundo Dante de Laytano " sua morte foi sentidíssima".
Dos Lanceiros negros acreditamos tenham restado mais de 120, que após a paz de Ponche Verde foram mandados incorporar pelo Barão de Caxias aos três Regimentos de Cavalaria de Linha do Exército na Província.
Dentre em breve iriam lutar no Uruguai e na Argentina na Guerra contra Oribe e Rosas, pela Integridade e Soberania brasileiras no Sul, ameaçadas por caudilhos platinos.
Já no site Repórter - Revista Eletrônica de Jornalismo Investigativo,  uma outra versão nos é apresentada:
 Outros historiadores  acreditam que a batalha de Porongos, foi um  ataque sofrido pelo general  David Canabarro – e não armado por ele em  conjunto com o imperialista  Caxias. Para Cláudio Moreira Bento, os  Lanceiros Negros salvaram a  República Rio-Grandense e o seu Exército de  um colapso total, “através  de resistência titânica que lhes custou  muitas vidas, que contribuíram  para a manutenção das condições honrosas  de paz com o Império, como foi  o Tratado de Ponche Verde, graças a  Caxias”.
 Vê-se então um conflito  de versões. Para uns, Canabarro é vilão,  para outros, sofre um ataque  inesperado. Isso se deve a uma carta  atribuída ao barão de Caxias,  instruindo Moringue a atacar o corpo de  Lanceiros Negros, que seriam  previamente desarmados, e afirmando que  tal situação teria sido  previamente combinada com Canabarro. Esta carta  foi mostrada em  Piratini, a um professor ligado aos demais comandantes  farrapos. A  autenticidade desta carta foi questionada, e há a  possibilidade de ela  ter sido forjada pela Corte para desmoralizar  Canabarro. Seja a carta  verdadeira ou não, o fato é que o combate de  Porongos removeu um dos  obstáculos mais complicados para o  restabelecimento da paz no Rio  Grande, uma vez que o império não  admitia conceder a liberdade aos  negros que haviam lutado ao lado dos  rebeldes farroupilhas, o que,  segundo alguns historiadores, seria  considerado um "mau exemplo" para  os escravos de outras províncias.
 Tenha sido surpresa ou  traição, de alguma maneira os negros  farrapos foram separados do resto  da tropa. Isolados e portando apenas  armas brancas, os Lanceiros Negros  resistiram bravamente antes de serem  liquidados. O combate de  Porongos, onde oitenta de cem mortos foram  negros, abriu caminho para a  Paz de Ponche Verde alguns meses depois.  “Tombam os Lanceiros Negros  de Teixeira, brigando um contra vinte, num  esforço incomparável de  heroísmo", segundo Cláudio Moreira Bento. O  desastre dos Porongos levou  Canabarro ao tribunal militar farroupilha.  Com a paz o trâmite  continuou na justiça militar do Império. O General  Manuel Luís Osório,  futuro comandante das tropas brasileiras na batalha  de Tuiuti (durante a  Guerra do Paraguai) fez com que o processo fosse  arquivado sem ter  sido concluído, em 1866.


agora sei de onde lula tirou a expressão "eu não sabia".
ResponderExcluirPor essas e outras que para mim, semana farroupilha não significa nada.
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