Sigmund Freud, da Morávia para o mundo.

Geraldo Voltz Laps
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Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico e pesquisador austríaco que criou a Psicanálise, método utilizado para o tratamento de doenças mentais. Suas teorias modificaram a maneira de ver o ser humano e influenciaram a Medicina, a Educação, as Artes, tornando-o um grande ícone do século XX.

Sigmund Freud nasceu na cidade de Freiburg in Mähren, Morávia no dia 6 de maio de 1856. A cidade em que Freud nasceu fazia parte do Império Austríaco (futuro Império Austro-Húngaro) e hoje se chama Příbor e faz parte do território da Tcheca.

Só por curiosidade histórica, na época do nascimento de Freud (1856), o Império Austro-Húngaro era governado por Francisco José I, sobrinho-neto da Imperatriz Dona Leopoldina, que foi a primeira esposa do Imperador Dom Pedro I, proclamador da independência do Brasil.

Mas voltando ao assunto em 1938, Freud foi obrigado a fugir da Áustria, por conta do Anschluss, nome como ficou conhecida a anexação da Áustria à Alemanha Nazista. Como era judeu, Freud acabou tendo que se mudar para Londres, na Inglaterra, local onde faleceu pouco mais de um ano depois.

Freud viajou pelo mundo todo, retratando em seus livros suas experiências e também escreveu uma série de livros que são hoje um grande legado de sua obra. Dentre os livros escritos por Freud, podem ser destacados:

  • A interpretação dos sonhos (1900);
  • Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901);
  • Três ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905);
  • Cinco lições de psicanálise (1910);
  • Além do princípio do prazer (1920);
  • O futuro de uma ilusão (1927);
  • O mal-estar na civilização (1930)

Mas hoje, quero também destacar um livro, que é um convite para viajar com Freud , de Viena até Paris, pelo lendário trem Orient Express, cuja sinopse, reproduzimos abaixo:

Ao longo dos trinta capítulos, tramados por um jogo de vozes que expõe a realidade interior de diversos personagens, a escritora recorre a um repertório narrativo harmonizado às tendências da literatura contemporânea. 

Tal fato possibilita a multiplicação da experiência de leitura em três caminhos que se entrelaçam: 

a) a viagem de Freud de Viena a Paris a bordo do Expresso Oriente motivada pela perseguição nazista; 
b) a recuperação histórica do tempo presente da narração, de domínio do autoritarismo e;
c) o mergulho vertiginoso ao universo íntimo do criador da psicanálise, registrando, com acuidade, uma trajetória pessoal marcada, por um lado, pelo reconhecimento científico e felicidade afetiva, e por outro, por um câncer corrosivo e pela emergência de um regime político que propunha a destruição dos seus semelhantes.

Então, posso lhe convidar para sentar (ficticiamente, claro) ao lado de Freud e curtirmos estes trinta capítulos do livro??? 

Ou se você tiver este acordo consigo mesmo, vai entender uma das melhores frases de Freud :

O homem não tem nada melhor para fazer do que tentar estar em perfeito acordo consigo mesmo.

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