Gerson Martins Skypilot, invicto, em quatro corridas |
Como esperado, os invictos Fluke e Skypilot, respectivamente, os líderes dos 2 anos da Gávea e de Cidade Jardim, travaram duelo emocionante no GP Juliano Martins (Grupo I), 1.600 metros, grama leve, no primeiro confronto clássico da (linda) tarde do GP São Paulo. O tempo está aberto, o hipódromo um “brinco” e a Tribuna Social repleta de autoridades, artistas, figuras proeminentes da sociedade, além, óbvio, da nata do turfe nacional.
Em decisão bastante polêmica, levou a melhor o potro local, Skypilot (Put it Back e Ilang-Ilang, por Tokatee), de criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras – Fluke pertence ao Haras Doce Vale, do casal Alfredo e Patrícia Grumser, ela filha de Julio Bozano, dono do ganhador.
Skypilot assumiu o comando das ações após a partida. Fluke largou em segundo. No entanto, diante das progressões de Boker Tov e Super Class, Dalto Duarte optou por não participar da luta, mantendo Fluke em quarto. Boker Tov partiu para cima de Skypilot e, no final da curva, por fora, Fluke já aparecia praticamente ao lado de Super Class.
O tiro direto pertenceu, com destaque, aos favoritos. Tão logo Boker Tov esmoreceu, Skypilot abriu, chegando a provocar uma pausa na atropelada violenta de Fluke. Mais adiante, a 250 metros do disco, em novo movimento para fora de Skypilot, quase os potros se chocaram – muitos turfistas “viram” o chicote de José Aparecido, piloto ganhador, alcançar o peitoral do adversário. Skypilot cruzou na frente, com 1 ¼ de vantagem.
Houve sino de reclamação, porém, os comissários confirmaram a ordem da pista, numa decisão que gerou enorme “bate-boca” entre os turfistas, uns concordando; outros, discordando com veemência. Super Class (3 ¾) chegou em terceiro, com Boker Tov (5 ½) e Nuestro Hermano (6 ¾) no complemento do placar. Depois: Inverno (7 ½), Tettore (10), Hojechove (12) e Ton Lua (14).
Preparado por Luiz Roberto Feltran em Curitiba, Skypilot está invicto em quatro saídas clássicas. Fechou a milha em 1min33s390, finais de 22s668 e 11s629, um tempaço, o melhor da história da prova (a marca anterior era de Quick Road, em 2005, com 1min33s458), sem ameaçar, entretanto o recorde, 1min32s262, de Eyjur.
por Zig, de São Paulo
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