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Povo ordeiro, vandalos infiltrados


O #52posts vem em edição extraoridnária mostrar os reflexos do Protesto em Porto Alegre. A maior parte dos manifestantes comportou-se de maneira exemplar, porém mais uma vez os vândalos que já citei no meu artigo Vandalos, uma historia moderna de protesto :

"Nada convence mais que a força e/ou destruição, é assim pelas vozes radicais de grupos sociais se comunicam.

Não há negociação a não ser pela rendição, plena e incondicional, são os "vândalos modernos".

"...A palavra vândalo tem origem histórica. Era o nome dado às tribos de bárbaros que saíram do norte da Europa e, no século V, invadiram e saquearam Roma. Inúmeras obras de arte se perderam..."
Pois os protesto que vinham sendo conduzidos de maneira ordeira, quando a maioria dos manifestantes estavam dispersando, deu espaço para que os "vandâlos modernos" agissem.
O primeiro ato fora do tom ocorreu diante do Parque Farroupilha. Os encapuzados picharam, arrastaram e derrubaram um contêiner de coleta do lixo. A maior parte da massa, que se estendia por mais de um quilômetro dali para trás, não viu nada, mas quem estava à frente vaiou e gritou em coro:

– Sem violência! Sem violência!

Em seguida, vários dos manifestantes pacíficos reergueram o contêiner, recolocaram-no no lugar e passaram a jogar de volta para dentro os sacos de lixo despejados no asfalto. Foram aplaudidos. De pouco adiantou. O grupo de arruaceiros continuava à frente da marcha pichando paredes e derrubando contêineres.  

Alguns contrário a baderna tentaram consertar os estragos, vejam a mensagem no twitter de Carlos Guimarães (@csguimaraes):



O primeiro prédio depredado foi uma agência do Banrisul, depois do Parque  Farroupilha. 

De novo choveram vaias, mas o grupo interessado em tumulto continuou a destruir. Jogaram uma bomba de fabricação caseira na sede do Departamento de Identificação, quebraram as vidraças de uma revenda Volkswagen e destruíram uma banca de revistas. 

O ápice das depredações ocorreu no cruzamento com a Ipiranga, quando o grupo que vinha fazendo os ataques destruiu as vidraças de uma revenda Honda e invadiu a loja, derrubando motos e móveis. Até então, a Brigada Militar acompanhava tudo à distância.

– Para, não faz isso, cara! É vandalismo – implorou uma jovem

– Olha só. O protesto perdeu a razão aqui – disse outra, quase chorando.

– Vocês estragaram tudo! – disse uma terceira manifestante.

– Cala a tua boca – gritou um dos agressores.

Alguns integrantes do grupo que atacou a revenda de motocicletas tentou furtar capacetes de dentro da loja. Foram impedidos por outros manifestantes.


De maneira enérgica, a Brigada Militar reagiu e pouco a pouco, foi fazendo os ainda presentes recuarem, por onde tinham vindo. 
Protesto em Porto Alegre
Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Depois de expulsá-los da Ipiranga, foi empurrando-os pela João Pessoa, em direção ao Centro. Ao lado do Shopping João Pessoa, o grupo de depredadores começou a destruir um ônibus que havia sido abandonado no corredor.

Quebraram seus vidros, picharam-no e tentaram derrubá-lo. Quando a Brigada fez menção de atacar, empurraram o veículo em direção aos soldados por uma dezena de metros. Os PMs pararam, para logo reagir com novas bombas de gás lacrimogêneo.

Em fuga, o grupo isolado que tumultuou o protesto continua destruindo e pondo fogo. Uma parte entrou pela Jerônimo de Ornelas, congestionada de carros. Presos entre os fugitivos e os policias, sob o barulho de bombas e vidros quebrados, os cidadãos presos em carros e ônibus viveram momentos de pavor. 

Este foi o resumo de uma longa história do manifesto, a maior dos manifestos portou de maneira ordeiro, respeitando os ideais da amnifestação, porém para os "vandâlos" isto é pouco. Nas delegacias de polícia em toda a cidade, 44 pessoas foram apresentadas  e entre os manifestantes, há menores de idade que foram levados ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca).

Segundo a delegada Liliane Pasternak Kramm, da 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), 10 pessoas foram conduzidas ao Presídio Central por dano qualificado, desobediência, resistência e desacato.

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