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Um certo capitão Rodrigo - educação e greve

Um Certo Capitão Rodrigo, do ponto de vista cronológico, é o terceiro episódio do primeiro volume de O continente, parte da trilogia O tempo e o vento, que compreende também O retrato (parte II) e O arquipélago (parte III). A obra é do escritor gaúcho Érico Veríssimo, e foi escrita na segunda fase de sua carreira.

O fato do personagem central ter se transformado - mesmo que não fosse a intenção de Érico Veríssimo - no símbolo do gaúcho, com seu misto de bravura, fanfarronice, generosidade e pensamento libertário. Talvez os gaudérios da época não tivessem o mesmo carisma.

Esta necessária introdução servirá para começar uma série de crônicas que escreverei no blog, sempre com este título para falar de temas para os gaúchos (e não gaúchos), destaco o primeiro assunto como um dos mais importantes: a educação

Na última sexta-feira, o Centro dos Professores (CPERGS) decidiu em assembléia a paralisação das aulas no ensino público a partir desta segunda feira. O impasse entre o governo do estado e os professores, decorre do não cumprimento de implantação do piso nacional do magistério (R$ 1.384,00 para 2012).


Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Mas faltando apenas um mês para o fim das aulas, a adesão foi parcial, com muitas indefinições a respeito dos rumos da greve, sendo que na capital apenas o Instituto de Educação Flores da Cunha estava com as portas totalmente fechadas. 

No Colégio Julio de Castilhos, o clima era de incerteza. Muitos professores, ainda na sexta-feira, manifestaram que não apoiariam a greve. A decisão final, no entanto, deve ser tomada após reunião dos professores, nesta manhã. 

A greve dos professores do Estado a cerca de um mês do término do ano letivo é uma violência contra os 1,2 milhão de alunos da rede estadual. A opinião é do Presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Rio Grande do Sul (ACPM), Robison Minuzzi.

Com todas estas incertezas, com todo o ambiente desfavorável, até quando as entidades de classe dos professores entenderão que o maior prejudicado é o aluno e seus familiares? Ser o marisco entre a rocha (professores) e mar (governo) não é um bom negócio nunca. A qualificação de nosso estudo não nos proporciona um nivel minimo para alavancar o futuro de seus estudantes.

Nesta hora, Monteiro Lobato é uma voz e citação isolada: "Um país se faz com homens e livros"

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