Porto Alegre é demais, 250 anos depois a virada da chave

Geraldo Voltz Laps
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O que queremos para os próximos 250 anos? O clima de comemoração que toma conta neste 26 de março é merecido e simbólico. Mas como a cidade tem pressa, para além da bela programação que com alegria celebra a história do povo que começou com os casais açorianos, devemos nos questionar e trabalhar por tudo o que ainda precisamos e queremos conquistar.

Tenho muito orgulho de ser o prefeito dos 250 anos. Não é segredo para ninguém que era um sonho. E ciente de toda a responsabilidade que vem com a confiança conferida pela população, sei da urgência de construirmos avanços para problemas históricos. Depois de passarmos os momentos mais críticos da pandemia, o amor pela vida na cidade ganhou novo sentido. Porto Alegre vive um momento de retomada da autoestima, que tem um conjunto de significados. E, nesse movimento natural, a prefeitura entra como base para transformações há muito tempo esperadas.

A população mais vulnerável, que sofreu as piores consequências da crise econômica, precisa de alternativas concretas para retomar a autonomia de sustentar suas famílias. Saúde, educação, transporte, habitação, assistência social, inclusão digital, desburocratização, empreendedorismo… São muitas as frentes que precisam de mudanças urgentes. E também são muitos os avanços concretos que estamos tirando do papel, numa máquina pública que se não conseguir facilitar, não pode atrapalhar o progresso, seja em qual área for. Não existem soluções mágicas, existe governança resolutiva.

A Porto Alegre para a qual dediquei toda a minha vida pública e pela qual seguirei batalhando incansavelmente nesses próximos três anos à frente da prefeitura é uma cidade boa para as pessoas. E, se trabalharmos juntos, como sociedade, eu vejo no nosso horizonte uma metrópole com ainda mais diversidade, respeito a quem pensa diferente, parcerias para construir soluções, solidária para estender as mãos nos momentos de crise, que tenha trabalho e lazer para todos, que coloque menos ideologias particulares acima dos interesses coletivos. O futuro de Porto Alegre é agora.

Por Sebastião Melo, Prefeito de Porto Alegre

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