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A repetição de cheias podem causar novas enchentes

A MetSul Meteorologia adverte para um novo quadro de enchentes nos vales neste início de semana. O repique das cheias decorrerá da chuva volumosa que caiu na Metade Norte do Estado durante o fim de semana com acumulados particularmente altos justamente na região da Serra, onde estão as nascentes dos rios que descem para os vales.

Os volumes em diversos pontos da Serra e dos Campos de Cima da Serra ficaram entre 100 mm e 150 mm, confirmando o alerta da MetSul que choveria muito neste fim de semana e justamente nas áreas mais castigadas por enchentes.

Conforme análise da MetSul, os rios que mais preocupam são o Caí e o Taquari que neste domingo já apresentam forte elevação nos médio e alto vales. A equipe da MetSul alerta que este novo evento de chuva volumosa ocorreu no momento em que os rios, mesmo em baixa, ainda estavam com os seus níveis acima da normal, o que gerou um “ponto de partida” mais alto para uma nova elevação e favorecerá cheias. Enfatizamos que não se antecipa a repetição dos picos de cheia da semana passada.

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O Rio Paranhana exige atenção, mas preocupa menos que os demais porque os volumes nas áreas de Gramado e de Canela foram menos elevados que no restante da Serra. Os rios que cortam o Sul de Santa Catarina, com nascentes na região dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, igualmente podem ter nova cheia.

Rio dos Sinos não tem qualquer risco no curto prazo porque as águas já baixam nas áreas do vale, mas o pico da “onda de inundação” do ciclone da última semana que já passou em Campo Bom, Novo Hamburgo e São Leopoldo, atuará no eixo entre Esteio e Canoas até alcançar o Guaíba nesta primeira metade da semana. A chuva forte no Litoral Norte exige atenção com o Rio Gravataí que também passa por cheia.

O nível do Lago Guaíba atingiu no começo da manhã do sábado um pico de 2,61 metros no Cais Mauá, um dos mais altos já observados desde a grande enchente de 1941 e bateu as marcas históricas das cheias de 1965, 1966, 1984, 2002 e julho de 2015, colocando-se apenas atrás das cheias de outubro de 2016, outubro de 2015, 1967 e, obviamente, 1941. Na sequência, o nível começou a baixar com a diminuição da vazão dos principais rios alimentadores, o Jacuí e o Taquari.

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