Até agora, nenhuma das vítimas teve queimaduras graves (Foto: Divulgação) |
Maior parte das vítimas são crianças que, até agora, apresentaram lesões sem gravidade
Subiu para 2.300 o número de banhistas que apresentaram queimaduras por águas-vivas nas praias do Rio Grande do Sul – um aumento de 258% em relação ao mesmo período do ano passado quando 892 lesões foram registradas. Só nessa quarta-feira, 900 novos casos foram contabilizados nas praias gaúchas.
O Corpo de Bombeiros começou a atualizar os dados a partir do início da Operação Golfinho, que é o reforço na segurança em toda a extensão da zona de veraneio. O Major Cláudio Morais, que coordena a força-tarefa no Litoral Norte, afirma que os dados preliminares apontam para uma tendência de aumento nos casos em 2020.
A maioria das pessoas que entraram em contato com as águas-vivas são crianças. Até agora, nenhuma das vítimas teve queimaduras graves. Ainda conforme o Major Cláudio Morais, a orientação é de que a população procure as guaritas onde ficam os guarda-vidas imediatamente após a sensação de mal-estar, que irá fazer um primeiro cuidado com vinagre.
Além do desconforto na perna e na mão, algumas pessoas apresentam reações diferentes após a exposição à toxina presente nos tentáculos dos indivíduos. Nos casos mais graves, a substância pode provocar febre, reações alérgicas e até mesmo a obstrução das vias aéreas.
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