As vinte torres gêmeas brasileiras

Geraldo Voltz Laps
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Mortes Violentas
Está bem perto de marcar mais um ano no ataque das torres gêmeas, no dia 11 de Setembro de 2001, um ataque terrorista na cidade de Nova York vitimou quase três mil pessoas. O fato levou os Estados Unidos a guerra contra o Talibã, o restante já é história.

O que não é história ( e talvez nunca vire) já que estamos no Brasil, é que, mais de 20 "torres gêmeas" vitimaram brasileiros por causas violentas em 2017.  Este número vem crescendo desde 2007 e o país ainda não "acordou" que estamos em uma guerra, em que todos berram, mas ninguém tem razão.  

As ideologias (tano esquerda como direita)  fazem que sejamos direcionados como a imagem de um burro, arrastando uma carroça, com seu proprietário balançando uma cenoura só na frente do nariz do animal. O dono do burro (as ideologias)  pode estar indo aonde ele quer ir, mas o burro (nós, as pessoas) está  apenas perseguindo uma ilusão.

Amanhã só haverá outra cenoura para o burro, nada mais...

O mesmo acontece conosco.

Nós ainda continuamente, estamos perseguindo alguma cenoura que foi colocada a nossa frente pela sociedade, ou pela mídia, ou nossa comunidade ou até nossa família, mas, principalmente, por nossas próprias expectativas e ganâncias.

Enquanto a esquerda diz que somente educação e oportunidades reduzirão a violência, a direita diz que somente através da repressão e punição que isto se resolverá. Enquanto não juntarmos todas as idéias, independente de ideologias e parando de "cansar" o burro, conseguiremos dar por conta que as nossas "torres gêmeas"  continuam arder e acabar com muitos sonhos e vidas. Para isto não podemos apenas colocar em pauta educação e segurança em programas eleitorais, esquecendo logo após eleitos. Precisamos agir antes que não sobre nada mais e sejamos as próximas vítimas, por que hoje, os mais de 63  mil mortos são "somente" uma estatística fria, cruel e desumana.

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