Por água abaixo, e não é só enchente

Geraldo Voltz Laps
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Parece notícia repetida, mas não é..  toda vez que uma tempestade cai sobre uma cidade, região ou estado, os relatos são dramático, pungentes e os estragos muito grandes.

Um corrente de dor pelas perdas de vidas e bens materiais logo se estabelece e a solidariedade veem a seguir. Até aqui tudo bem, porém não é um filme repetido? a exaustão? Ocupação de áreas a beira dos rios, encostas dos morros e áreas alagadiças?

Temos políticas públicas para urbanização e alocação de moradias para pessoas desalojadas por eventos climáticos? Para prevenção de assoreamento de arroios, riachos e rios? Para limpeza de lixos descartados pela população nestes mesmos cursos d'água?

Vejam bem a foto abaixo, verifiquem se a população pensa, no seu dia-a-dia com o descarte do lixo:

Descarte irregular, de quem é a responsabilidade
Lixo  urbano, de quem é a culpa?


Este container lotado de lixo urbano e descarte irregular, não precisa de muita imaginação para saber que onde acaba indo quando há uma inundação, e não tem política pública suficiente e em educação ambiental da população para evitar que as inundações se agravem em um evento climático relevante, como os que afetaram o estado nas últimas semanas.

Estamos preparados? Somos responsáveis pelas cheias em nossas cidades? Estamos tranquilos em nossos castelos de indiferença perante estes acontecimentos?

Não tenho respostas, apenas muitas perguntas para os filmes de "horror" que assisto toda a vez que chove, seja aqui ou em qualquer parte deste imenso país, que é o "país do futuro" e uma "pátria educadora".




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