Nico Fagundes se foi na noite de São João

Geraldo Voltz Laps
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E o grande patrão do céu levou o tradicionalista Antônio Augusto da Silva Fagundes, o Nico Fagundes nesta última noite de São João, lá poderá se encontrar com outros de nossos valores culturais que também foram chamados recentemente, entre eles Sérgio Napp, sempre trajando o lenço branco (chimango), acompanhando da cuia e torcendo pelo Grêmio FBPA, mostra que suas obras falarão por ele no futuro.

Para o secretário estadual da Cultura, Victor Hugo Alves da Silva, Nico era um expoente de uma geração de homens que reverenciaram o Rio Grande do Sul com conhecimento tanto do Estado como de outros lugares. “Quem conviveu com ele de perto pôde ver o antropólogo, o historiador, o homem que sabia do seu mundo e de outros”, disse.

Conforme Victor Hugo, o cantor era multifacetado, pois escrevia poemas, cantava, fazia pesquisa folclórica, cinema, atuação institucional, além de fazer TV e rádio. “Fez um diferencial por onde passou. Na condição de secretário da Cultura, devo registrar o nosso agradecimento a tudo o que ele representa para a cultura do Rio Grande”, afirmou.

Bagre Fagundes, irmão de Nico e compositor da melodia do "Canto Alegretense", valorizou a herança cultural que Nico deixou aos gaúchos. "Perdemos um dos mais brilhantes membros da nossa família. Estamos tristes pelo passamento, mas felizes pelos amigos que fez e obra de deixou. Deus nos deu a alegria de convivermos com ele por 80 anos. Isso nos torna muito felizes", ressaltou.

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