Politica, o conta é sempre do eleitor

Geraldo Voltz Laps
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Nada é tão ruim que não possa piorar. É o caso do sistema político brasileiro. Vivemos com tantas expectativas, que qualquer noticia sobre a reforma política nos sobressalta. 


Fico pensando se uma reforma, onde os gastos exorbitantes com campanhas, não poderiam pelo menos amenizar casos como acontecidos na Operação Lava-jato, por que não encurtar o horário eleitoral para três semanas, já que o eleitor define seu voto cada vez mais perto da eleição? Por que não acabar com os programas de meia hora - cuja audiência diminui a cada ano - e só veicular spots de 30 segundos ao longo da programação?

Será que a proposta de termos eleições gerais (de vereador a presidente) serão úteis? Hoje já é um caso complicado, ter que digitar toda aquela séries de números (em urnas, que talvez não sejam tão seguras, a ponto de poucos acreditarem que são invioláveis) para candidatos a deputado estadual, federal, senador, governador e presidente.

Acrescentar mais uma sequencia de números para vereador e prefeito, confundiria o eleitor menos esclarecido e menos sujeito a toda esta complexividade eleitoral? 

Restringir o número de eleições tem seus defensores, principalmente aqueles que querem se eleger para serem visíveis para o eleitor para ali a dois anos concorrem de novo, para um cargo mais elevado (de deputado (estadual ou federal para prefeito, por exemplo), ou então como pensam alguns, aguentar o resultado das urnas e esperar um tempo maior para votar (em projeto na Câmara Federal, mandatos de 5 anos) para manifestações.

Uma coisa certa é que os políticos farão sempre o que melhor for para eles, independente do formato, que sempre será prejudicado será o eleitor.

Neste caso, o elefante continuará amarrado com um barbante na cadeira de plástico, e sentirá-se preso. 



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