Os comportamento sociais como ódio e intolerâncias de opinião, orientação política, étnica e sexual não tinha tanta amplitude de divulgação quanto agora nos tempo de internet e redes sociais.
É um tipo de ocorrência que já gerou guerras, revoluções e atualmente age abertamente em praticamente todas as redes sociais, espaços de diversidade de comunicação e informação.
E aqui, na capital de todos gaúchos, não poderia ser diferente, o vereador Alberto Kopittke (PT), junto com a deputada Manuela D'Avila (PC do B), participou de um debate na Assembleia Legislativa que teve também a participação do deputado do PSDB, Jorge Pozzobom, do jornalista Juremir Machado (Correio do Povo), Moisés Mendes (Zero Hora), Luciano Potter (Atlântida), contra a disseminação do ódio nas redes sociais.
O Deputado tucano, que é um duríssimo crítico do PT, fez uma brilhante fala de que nossas divergências não podem atingir o nível do ódio. Logo em seguida falou o jornalista Juremir Machado relatando as centenas de ofensas e ameaças que sofre pelas redes sociais.
E eis que de repente, um grupo de militantes, que estavam infiltrados na plateia, simplesmente começam a gritar, fazer xingamentos e impedem o debate de continuar.
Segundo o o vereador do PT, foi uma das mais graves práticas de intolerância que ele já teve a oportunidade de ver no Parlamento Gaúcho. Preparada e organizada da mesma forma como faziam os grupos fascistas, infiltrando agitadores e impedindo os debates por meio da coação. Após o exito de sua ação, alguns manifestantes saíram as gargalhadas, afirmando que sua tática sempre funciona.
O autoritarismo sempre nasce de formas sorrateiras, aparentemente pequenas, mas que vão se espalhando silenciosamente pela sociedade, impedindo o debate público e disseminando a intolerância.
Segundo o jornalista Moisés Mendes (Zero Hora), "Odiar é a mais próspera atividade de massa no Brasil hoje. Tanto que elege racistas, homofóbicos e xenófobos em toda parte e fomenta um mercado político em ascensão"
Hoje qualquer tentativa de debate sobre ódio e violência, os manifestantes contrário ao contraditório, agem de maneira despudoradamente, com palavras de ordem, bem ao estilo dos "camisas negras (Camicie nere) " de Mussolini ou os "camisas pardas (Sturmabteilung)" de Hitler, que utilizava-os como violenta ferramenta militar do seu movimento político.
Aqui, no Rio Grande, estão utilizando a truculência para expressão de suas verves de raiva e intolerância.
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