Todas vezes que um novo governante assume (ou reassume) o seu posto no Poder Executivo (independente de municipal, estadual ou federal), parece que a população fica "anestesiada" com a esperança de novos tempos.
Mas esta esperança, aos poucos, vai ficando "amarga" para todos nós, porque a realidade mostra que a esperança é como a linha do horizonte, enxergamos ela, mas nunca a alcançamos, e pagamos por isto.
O primeiro objetivo (quando não reeleito) é falar da tal "herança maldita" do governante anterior, anunciar auditoria nas contas públicas, corte de gastos, mas na hora de cortar a carne, é sempre na nossa, a população que os escolheu para algo diferente, "atiramos" na linha do horizonte e acertamos no próprio pé.
A negociação salarial que sempre é complicada para os trabalhadores, nunca o é para os políticos, que aumentam com "ares de legalidade" nas medidas, afinal foram eleitos e precisam ser remunerados para isto.
E os primeiros afetados sempre são os próprios serviços públicos que incluídos na economia de guerra (mais midiática que efetiva) do governo entrante, acabam prejudicando os mesmos de sempre, afinal dar tiro no pé (seja ele de direita ou da esquerda) vai doer.
E a vida continua sendo uma ilha da fantasia para quem governa e uma de desprazeres para precisa do governo.
E culpa vai para.. as antas, as cotias, porque as onças e as raposas da politica estão de posse e instalados nos palácios, afinal esta foi a escolha popular.
E mais um governo sem saúde pública, sem educação (o ENEM que o diga) e sem segurança (alô + 50 mil homicídios / ano).
Vou atrás da linha do horizonte, quem sabe encontro a ilha da fantasia dos marqueteiros...
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