Não estranhem, mas o finados (a data) ainda está longe, mas o vento veio para "assobiar" pelos pampas gaúchos e uruguaios. Vejam a mensagem no twitter da Metsul
CICLONE| Punta Del Este volta a registrar vento forte. Segundo a direção Nacional de meteorologia do Uruguai rajada de 176 km/h as 15h.
— MetSul Meteorologia (@metsul)
Isto leva-me a duas lembranças : a primeira, sobre Bibiana Terra, neta de Ana Terra, personagens imortais da obra O Tempo e o Vento, de Érico Verissimo, confira o trecho:
Segundo a lenda, " Morte "aparece na meia-noite todos os anos no Dia das Bruxas . Morte evoca o morto de seus túmulos para dançar a sua dança de morte para ele, enquanto ele toca seu violino (aqui representado por um solo de violino). Sua esqueletos dança para ele até o galo cantar na madrugada , quando eles devem voltar para suas sepulturas até o próximo ano.
A peça abre com uma harpa tocar uma única nota, D, 12 vezes (as doze badaladas da meia-noite), que é acompanhada por acordes suaves da seção de cordas. O violino solo entra jogando o trítono (ou "intervalo do Diabo"), que consiste de um A e um E-flat-nos um exemplo de scordatura tuning, corda do violinista E realmente foi afinada em um e-plana para criar o trítono dissonante . O primeiro tema é ouvido em uma flauta solo, seguido do segundo tema, uma escala descendente no solo de violino, que é acompanhada por acordes suaves da seção de cordas. Os temas primeira e segunda, ou fragmentos deles , são, então, ouvido em toda as várias secções da orquestra.
A peça torna-se mais energético e, em seu meio, logo após um contraponto seção baseada no segundo tema, há uma citação direta desempenhado pelos sopros do Dies irae , um canto gregoriano do Requiem Missa que é melodicamente relacionado ao segundo tema do trabalho. O Dies irae é apresentado em uma chave principal, o que é incomum. Após esta seção a peça retorna aos temas primeira e segunda e culmina com a orquestra inteira tocando dinâmica muito fortes. Depois, há uma quebra abrupta na textura e a coda representa a quebra de madrugada (um galo do corvo, interpretado pelo oboé ) e os esqueletos de voltar para suas sepulturas.
A peça faz uso particular do xilofone para imitar os sons de chocalhar dos ossos . Saint-Saëns usa um motivo semelhante do movimento Fósseis de O Carnaval dos Animais .
Estou longe da data e me antecipando, pode ser ( e é), mas o vento fora de época leva nossos pensamento para longe, e trás antigas expressões de volta: ".. vento de finados.."
Olá Gê , te contar uma coisa : só o pensamento de uma tempestade de vento aumenta meus batimentos cardíacos . E os seus ?
ResponderExcluirabraços!
Olá Eninha,
ExcluirDesde pequeno, ventos, trovoadas, raios e relampagos me fascinam.. tenho algo diferente né??? Mais não ignoro que nunca passei por situações de risco com os elementos climáticos.. então é apenas um sentimento forte que invade...
Abraço e obrigado pelo comentário
Além de lembrar do vento dessa época que deve persistir até finados, a música me fez recordar Incidente em Antares... Neste teu espaço sempre posso matar um pouco das saudades do RS...
ResponderExcluirAbs
Olá Denize, hoje o vento já amainou, mas não parou.. talvez vá até os finados mesmo..
ExcluirE Incidente em Antares é outra obra imortal do Erico
Abraço e obrigado pelo comentário
Geraldo sempre é cultura!
ResponderExcluirDe Halloween a Finados
temos dias assombrados!
ventos enlouquecidos uivarão
fazendo dançar as folhas no chão!
Agora que moro numa ilha, creio que tem mais dias de arrepiar durante o ano! De qq maneira, voltando, será que vai chover novamente em Finados?
Sobre harpa.... adoro ouvir mesmo que sejam 12 vezes....
Bjs