Dia do Professor, avanços e retrocessos

Geraldo Voltz Laps
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Neste dia do professor, temos alguns motivos para reflexão: O desafio da educação brasileira não se resume a estimular crianças e adolescentes a aprender. Exige, também, encontrar quem se disponha a ensiná-los. 

Nas últimas décadas, a perda de interesse dos jovens pela carreira de professor dificulta a seleção de educadores em quantidade e qualidade suficientes para garantir o salto de desempenho que se espera nas escolas. 

Ao cativar o interesse de apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio, conforme demonstrado pela pesquisa A Atratividade da Carreira Docente no Brasil, o magistério brasileiro segue caminho inverso ao de países desenvolvidos.

Em lugares como Japão, Finlândia ou Coreia do Sul, todos com ensino de excelência, a atividade conta com bons salários, reconhecimento social e por isso é capaz de peneirar candidatos entre os melhores alunos. No país, os baixos rendimentos, a perda de status e o desgaste do trabalho contribuem para o envelhecimento da categoria e despertam temor em relação ao futuro da profissão.

E agora professor? A encruzilhada é o ponto chave desta reflexão, ideal ou profissão? Enquanto bilhões de reais são despejados para construções de estádios de futebol (a maioria com dinheiro público), nossas escolas estão sofrendo com problemas de infra-estrutura e os professores são mal preparados e mal pagos. 

A carreira aviltada, estudantes omissos e/ou violentos são desafios diários para o nobre profissional que segue a carreira.

Tão distante, no Japão, a imagem (abaixo) diz tudo  :
Fonte: ClicRBS

 
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