O descaso e/ou desrespeito com a educação no ensino médio refletem-se em números : a cada ano, perto de 300 mil alunos são afetados por um dos mais graves
problemas da educação gaúcha: o alto índice de reprovação.
Esse fenômeno atrasa o fluxo estudantil de 19,9% dos estudantes do Ensino Médio em estabelecimentos públicos ou privados — o que torna o Estado campeão nacional de repetência nessa etapa. Além disso, afeta 14,2% dos matriculados no nível Fundamental, compromete o desempenho em sala de aula e é uma das principais razões para a desistência.
Esse fenômeno atrasa o fluxo estudantil de 19,9% dos estudantes do Ensino Médio em estabelecimentos públicos ou privados — o que torna o Estado campeão nacional de repetência nessa etapa. Além disso, afeta 14,2% dos matriculados no nível Fundamental, compromete o desempenho em sala de aula e é uma das principais razões para a desistência.
O mais estreito funil do ensino gaúcho está nas escolas estaduais e
municipais. E, nessas redes, principalmente no Ensino Médio. No 1º ano, a
reprovação chega a reter quase um terço dos alunos, conforme dados de
2010. O Fundamental também apresenta índices elevados, superando os 17%
na rede estadual.
Baseados em curriculos defasados e corporativismo de centrais sindicais de professores, para a ex-secretária da Educação Mariza Abreu, o Estado ficou à margem
das discussões sobre os malefícios da retenção feitas no país a partir
dos anos 90. Fica também a hipótese de hipótese de que os rio-grandenses apostam na repetência como recurso pedagógico por razões culturais.
— Podemos conjecturar que é um Estado com cultura escolar de maior rigidez e sem política específica para evitar reprovações — avalia a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
— Podemos conjecturar que é um Estado com cultura escolar de maior rigidez e sem política específica para evitar reprovações — avalia a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Fonte: Zero Hora
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