As corridas de cavalos sempre são motivos de alegrias para seus apreciadores, afinal em uma boa disputa podem vencer o favorito ou um menos cotado, surpresas não são raras no mundo do turfe. As tristezas porém, ainda bem não são tão frequentes. A que vou relatar aqui envolve-se na mesma emoção que tive quando escrevi artigos semelhantes: GP Brasil deste ano quando um cavalo acidentou-se na reta final e triste final do Epsom Derby Winner Humorist.
Hoje, vou acrescentar mais uma história triste destes belos animais : a história de Boticão de Ouro, o fenômeno do turfe brasileiro do início da década de 80, que com suas vitórias marcou seu nome na História do turfe, e até hoje é, e sempre será lembrado como um ícone. Dono de um retrospecto que por si só mostrava o fenômeno que era, somara 8 vitórias e 1 segundo, em nada menos que 9 saídas às pistas.
Estava na ponta do GP Derby Paulista de 1981, mas nos 300 metros finais, com larga vantagem sobre os demais concorrentes, e rumo à consagração, veio a fraturar a mão direita (fratura exposta), e as cenas de sofrimento que se seguiram levaram à comoção o público e profissionais do turfe presentes ao hipódromo. Para se ter uma idéia da carga emocional que se seguiu, seu jockey, Edson Ferreira, ao desmontar, vendo àquela cena da mão direita “pendurada”, teve uma crise nervosa tendo de ser amparado por profissionais que adentraram a raia.
O público atônito e desesperado com o ocorrido, nem prestou atenção ao desenrolar do páreo, pois todos foram magnetizados pelo sofrimento do estupendo cavalo foi poupado do sacrifício na raia, pois se tentaria implantar-lhe pinos, e assim salvá-lo para reprodução.
Por quase trinta dias o mundo do turfe acompanhou a batalha dos veterinários, visando sua salvação, mas ao final, o destino falou mais alto, e seu sacrifício teve de ser feito.
Seguramente este foi um dos momentos mais tristes do turfe brasileiro.
Fonte: Turfe Brasil
Grande Geraldo, você tem algum tipo de estatistica que mostra quantos cavalos são acidentados nas pistas?
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