As sociedades organizadas adotam uma série de símbolos representativos que, de uma forma ou de outra, representam aspectos importantes da história, do folclore, das crenças, dos valores e do imaginário do povo que as constituem. No Rio Grande do Sul não é diferente, alias, talvez seja, entre os Estados Brasileiros, aquele em que os aspectos simbólicos sejam mais fortes e estejam mais presentes no imaginário das pessoas.
Com o objetivo de destacar, valorizar e tornar mais conhecidos os símbolos oficiais ou não, a Comissão Estadual da Semana Farroupilha decidiu adotar, como temário dos festejos farroupilhas de 2008, exatamente esta simbologia.
Os símbolos oficiais, definidos por legislação especifica, temos a Bandeira, o Hino e as Armas (Lei 5.213/66), a planta Erva-mate (Lei 7.439/80), a ave Quero-quero (Lei 7.418/80), a flor Brinco-de-princesa (Decreto 38.400/98), o Cavalo Crioulo (Lei 11.826/02), a planta medicinal Macela (Lei 11.858/02), a bebida Chimarrão (Lei 11.929/03) e o prato típico Churrasco (Lei 11.929/03).
Além dos símbolos considerados oficiais, posto que definidos em lei, a sociedade gaúcha possui outros símbolos importantes, tias como: A Chama Crioula (desde 1947) e o Galpão de Estância (simbolismo do Rio Grande primitivo). De outra forma, encontramos símbolos representativos de um município ou de uma região, como o monumento ao laçador em Porto Alegre, o monumento ao imigrante em Caxias do Sul ou as bromélias de Gravataí.
Em cumprimento à função didática e aculturadora dos festejos farroupilhas de 2008, recomenda-se que nas escolas, nos centros de tradições gaúchas, nas sociedades literárias regionais e em todos os lugares e em todas as oportunidades possíveis, sejam estudados os nossos símbolos, compreendendo-os, valorizando-os e os preservando como uma das formas importantes de valorização da cultura regional típica, de aumento da auto-estima e demonstração publica do quanto nos orgulhamos das nossas coisas.
Nos desfiles temáticos realizados no encerramento dos festejos, recomenda-se destacar os símbolos oficiais, em primeiro lugar, e os símbolos não oficiais e locais como forma de caracterizar a região ou o município onde eles ocorrem.
Manoelito Carlos Savaris / Presidente do IGTF
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