Ser e a dor do impeachment

Geraldo Voltz Laps
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O Brasil, em sua jovem democracia (apos 1964), já teve dois presidentes cassados, Collor em 1992 e Dilma em 2016, mostramos que as lições não foram aprendidas e estamos mais uma vez em conflito e confronto. Itamar e Temer pegam o mesmo prejuízo que derrubou os dois presidentes: economia devastada, corrupção institucionalizada e instituições fragilizadas.


Mas nada se compara ao vandalismo, travestido de manifestação, logo depois de mais um processo de cassação. 

Foto: Eduardo Matos    
No  começo da noite dessa quinta (01/09), centenas de pessoas voltaram a se mobilizar contra o impeachment de Dilma Rousseff e pedindo a saída de Temer da presidência. No caminho da marcha, em sua grande maioria pacífica, foram registrados atos de vandalismo, como a depredação da fachadas de agências bancárias e a pichação de alguns contêineres de lixo, alguns deles incendiados.

Levantamento preliminar realizado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) calcula que os atos de vandalismo registrados à noite passada (1º), em Porto Alegre, trouxeram um prejuízo de ao menos R$ 50 mil. 

De acordo com o diretor-geral do DMLU, Gustavo de Souza Fontana, 144 contêineres da coleta seletiva de lixo foram depredados somente ontem. Deste total 137 foram pichados e danificados. Outros sete foram queimados, sendo que dois tiveram perda total.

Além disso, equipes de varrição que estavam escaladas para atender outras áreas da cidade deixaram de fazer a limpeza programada para atender as regiões por onde os vândalos passaram.

Nenhuma novidade, onde o caminho pelo interesse contrario seja pela destruição e o desrespeito pela ordem publica e bens públicos e privados. Pobre democracia, tão citada e tão espancada.
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