O destino e a dor no impeachment

Geraldo Voltz Laps
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Câmara Federal
Câmara Federal : 1° Tempo
O plenário da Câmara dos Deputados decidiu pelo prosseguimento do julgamento de impedimento (impeachment) da atual mandatária do Palácio do Planalto, o que era previsto.

Agora o que impressionou, era a justificativa para os votos e os breves segundos de fama para os deputados. Jogando para a "torcida", em uma atitude típica de "futebol", falavam que estavam votando pela mãe, pelo pai, pelos filhos, netos, esposas e por Deus (justificando o jargão popular : "Deus não joga, mas fiscaliza"). 

Então, agora, terminado o primeiro tempo (na Câmara dos Deputados), vamos para a etapa final, no Senado, onde seremos submetidos a fortes emoções e "haja coração" como diria um famoso locutor da TV brasileira.

O destino de quem fica (ou sai) e a dor do povo submetido a desmandos que os políticos, encastelados em Brasilia, não enxergam. Em sete mandados pós-ditadura, segundo pedido de impedimento de um presidente aprovado na Câmara, mostra que as mazelas são antigas, e o povo continua sofrendo. 

E a esperança, tão desvalida, ainda tremula do céu imaginário de pessoas que precisam muito e recebem tão pouco. 

O segundo tempo promete, que joguem para o Brasil, e não para a torcida.

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