A cada movimento político, vejo como um espetáculo montado por poucos personagens e uma imensa platéia. Só que quando o dono do circo perde o controle, os demais integrantes acham-se no direito de conduzirem o show da melhor maneira que eles próprios acham.
Tudo teatral, planejado e visando a marcação do seus espaços, agradando alguns da platéia que os aplaudam freneticamente, desagradando a maioria que afinal, está pagando para que aquele espetáculo traga algum benefício e/ou distração, afinal queremos ação e algo que nos leve para uma realidade diferente da vivenciada atualmente.
A cada eleição, a platéia do circo escolhe seus melhores representantes para tocar "fogo" no circo e/ou servir de almoço para o leão. Ou então dizendo de outra forma, queremos pessoas que, dentro do rito democrático, cumpram com seu dever cívico (e esquecem sempre).
A partir do momento que temos consciência que fomos enganados, agimos (alguns) como o elefante solto das correntes, corremos como loucos, sem exatamente saber para onde estamos indo.
Até que alguém treinado dê um tiro de tranquilizante, derrube o paquiderme e comecemos tudo de novo..
Pela primeira vez, na proposta de reforma política, estou ouvindo algumas expressões que são doces aos meus ouvidos : voto distrital!!
Por meio da Proposta de Emenda à Constituição 9/2015, a PEC é defendida pelo senador Reguffe (PDT-DF), ela começa a tramitar na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Nesse sistema, o país é dividido em distritos e cada membro do Parlamento é eleito individualmente, por maioria dos votos, dentro dos limites geográficos dessas circunscrições eleitorais.
O eleitor domiciliado cada área votará com o fim de eleger apenas um candidato do respectivo distrito para compor a representação popular. No voto proporcional hoje em vigor, o número de cadeiras ocupadas por cada partido é diretamente determinada pela proporção de votos obtidos pela legenda, o que vale para compor a Câmara dos Deputados, as assembleias e as câmaras de vereadores.
Espero que esta proposta vingue, não somente no Senado, como também na Câmara dos Deputados, onde o atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é simpático à idéia.
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