A greve do transporte coletivo de Porto Alegre atingiu níveis épicos nesta última terça feira, e foram muitos os abusos sejam dos usuários (relato mais tarde) e da categoria dos rodoviários.
A lógica da greve é : utilizar um instrumento de força contra os empregadores e poder público, no meio, espremida, a população, que nada pode fazer, não assiste com bons olhos, os prejuízos indiretos, falta de atendimentos em setores básicos da cidade : hospitais, postos de saúde, comércio, indústrias e serviços em geral.
Ontem (28/01), fui obrigado a utilizar o serviço de transporte público para um compromisso que não poderia faltar. Embarquei em um ônibus articulado da Companhia Carris, linha Transversal 2 (T2). Vejo que ainda falta muito para a civilidade chegar definitivamente a este país. Enquanto paguei a passagem e submeti a um coletivo superlotado, várias pessoas ( dezenas) entravam pela porta da saída e a travavam até que todos embarcassem.
Sem contar que trajeto foi feito sobre intenso calor.
Ah, sobrevivi descendo um pouco antes, pelo temor que não mais desembarcar na minha própria parada. E nada de solução.
E os velhos refrões: "Sem negociação, a cidade para..." relembrando a cidade parou para quem mais necessita de transporte.
E nem falarei mais nada, afinal, serão palavras ao vento... que pode mais, chora menos e os prejuizos ??? como diria o personagem do humorista Chico Anísio : " Eu quero que pobre se exploda.."
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