O gaucho e seu cavalo
Na origem da formação do gaúcho devem ser lembrados os índios pampeanos (nossos charruas e minuanos), que logo se adaptaram magnificamente ao cavalo (por volta de 1607).
No seu comportamento, o gaúcho antigo e o acriollado tinham respeito para quem
os tratavam de forma gentil, tinham uma base ética (mesmo que rudimentar), eram
impetuosos e peleadores (quando necessário), tinham certa atração pela guerra
(desde que seja a cavalo - jamais à pé), atração pela montaria (que se manifesta
em muitos enfeites, até de prata) e tradição, seja na indumentária, seja na
forma de arrear os cavalos.
A maneira de falar do gaúcho antigo chegou de forma impressionante até nossos dias. Mesmo nos maiores centros urbanos do Estado, dezenas de palavras oriundas da lida campeira continuam sendo usadas com significado paralelo ao original (apesar de que a quase totalidade das pessoas que as utilizam desconheçam esta origem).
Não podemos negar também o gosto pelas corridas de cavalos, por tudo que representa a competição, o manejo e treinamento. E como as "canchas retas" são disputadas em "raias (solo) de areia", a identificação como o modo de corrida do turfe norte-americana é imediata.
E com atraso, falamos do maior páreo de seleção de potros e potrancas de 3 anos para canchas de areia, o Kentucky Derby, disputado no hipódromo de Churchill Downs, no estado de Kentucky, meio-oeste do Estados Unidos.
Em uma corrida com raia totalmente "pesada" (encharcada pela chuva) venceu Orb, um castanho vencedor do Florida Derby, que arrematou em bonita atropelada pelo meio da raia.
E claro que o #52posts viu (via tv) a carreira toda, e a emoção de toda uma disputa acirrada no seu final.
E o espirito charrua (e minuano) dos antigos vaqueanas valorizou a luta de todos os competidores que, naquele tipo de percurso, mostravam valentia incomum.
Abaixo, o vídeo do páreo
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