O propósito deste artigo é motivado basicamente por minha publicação no meu outro Blog sobre Os Miseráveis , recebi um comentário bem representativo de meu amigo Joselito (que endosso totalmente) :
"Grande Geraldo, primeiramente o mal não é nacional é globalizado, segundo os miseráveis além de vitimas são também culpados. Primeiro porque aceitam a condição social que estão e fazem ainda piorar procriando como coelhos, os governos incentivam esses bolsões de misérias com intuito de angariar dividendos politicamente falando e no final todos aos poucos vamos morrendo abraçados entre os caos da miserabilidade e violência social. "
Já a Luciana disse (complementando perfeitamente o texto) :
"Essas facetas de desigualdade social sempre existiram, o fato é que elas modificam aqui e ali, mas a essência é a mesma.
Este livro é um exemplo de como pode ser a injustiça social. Victor Hugo foi brilhante na sua demonstração literária para retratar a realidade da época. Época, aliás, que existe ate hj.
Ótima postagem! Abraços!"
Image via Wikipedia |
Como me lembrei da música Desgarrados (vídeo e letra abaixo) relata bem também esta situação, quis colocar esta compilação (textos, comentários, música) neste artigo.
DESGARRADOS!!
Interpretação: Mário Barbará
Composição: Sérgio Napp e Mário Barbará
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda anoite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, oque vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Composição: Sérgio Napp e Mário Barbará
Eles se encontram no cais do porto pelas calçadas
Fazem biscates pelos mercados, pelas esquinas,
Carregam lixo, vendem revistas, juntam baganas
E são pingentes das avenidas da capital
Eles se escondem pelos botecos entre cortiços
E pra esquecerem contam bravatas, velhas histórias
E então são tragos, muitos estragos, por toda anoite
Olhos abertos, o longe é perto, o que vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Cevavam mate,sorriso franco, palheiro aceso
Viraram brasas, contavam casos, polindo esporas,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Arreios firmes e nos pescoços lencos vermelhos
Jogo do osso, cana de espera e o pão de forno
O milho assado, a carne gorda, a cancha reta
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes
Olhos abertos, o longe é perto, oque vale é o sonho
Sopram ventos desgarrados, carregados de saudade
Viram copos viram mundos, mas o que foi nunca mais será
Grande Geraldo, segundo a Biblia, Jesus era o Bom Pastor e nenhuma ovelha do seu rebanho ficaria desgarrada pois a incumbencia do pastor era essa. E hoje, os nossos rebanhos, cade os pastores ....vejo a igreja se posicionar contra todo e qualquer tipo de anticonceptivo ... e o rebanho só tende a crescer e aos poucos o "capim" vai acabando ....
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