Antes do terrível terremoto do Haiti, a cidade gaúcha de Agudo esteve, durante uma semana, a partir da terça-feira 05 de janeiro, na mídia nacional e internacional. Correu mundo aquela foto da ponte parcialmente interrompida sobre o rio Jacuí na rodovia RSC 287, que corta as várzeas de arroz irrigado entre os municípios de Agudo e Restinga Seca e que liga as cidades universitárias de Santa Cruz do Sul e Santa Maria, na região Central do RS.
Uma terça-feira depois, dia 12, quando as buscas pela localização de duas de um total de cinco vítimas fatais e as causas do desabamento parcial da ponte ainda mantinham acesas as atenções, sobreveio o terremoto no Haiti, com conseqüências infinitamente mais devastadoras e que sufocaram o noticiário sobre Agudo.
A força destrutiva da natureza faz-se de maneira mais intensa, atingindo tanto o RS, como São Paulo. Nada podemos contra a ira de uma tempestade, que afetou de maneira cruel aqueles agentes que a desequilibram e a forçam mostrar toda a sua fúria. As causas desta fúria?
Cedo demais para avaliar se o aquecimento global tem algum efeito, nem os cientistas tem isto como questão fechada. O inverno extremamente rigoroso no hemisfério norte podem nos levar para a contra-idéia do aquecimento global.
Estas e outras hipóteses ficarão em suspenso por ora, já que nada é definitivo.
Fonte: Sílvio Aloysio Rockenbach, editor do portal BrasilAlemanha e do informativo Neues. Fotos Fotos Igor Müller em Gazeta do Sul, Santa Cruz do Sul, 06 01 2010
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