Vencedores receberão incentivos financeiros que totalizam R$ 1 milhão. A meta do Estado é fechar 2008 com o Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) reduzido a menos de dois dígitos. Em 2007, levantamento projeta coeficiente entre 11,5 e 12 por mil.
Porto Alegre. RS - O secretário da Saúde, Osmar Terra, entrega, nesta segunda-feira pela manhã, o Prêmio Viva a Criança aos 317 municípios que mais se destacaram na redução ou manutenção de baixos índices de mortalidade infantil em 2007. A premiação, em dinheiro, totaliza R$ 1 milhão e será conferida durante o 5º Seminário Internacional da Primeira Infância, no Salão de Atos da PUC. O Viva a Criança está entre as ações prioritárias do governo do Estado no Programa Estruturante Saúde Perto de Você.
São premiados pelo governo com incentivos financeiros, individualmente e por região, os municípios que alcançam os menores índices do coeficiente de mortalidade infantil (CMI). O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o menor CMI médio. Este indicador é considerado mundialmente um dos mais eficientes para mensurar o desenvolvimento social e econômico de uma população.
Entre os critérios estabelecidos pela Secretaria da Saúde e aprovados através de resolução na Comissão Intergestora Bipartite do RS para concorrer como incentivo à redução da mortalidade infantil, estão o maior percentual de gestantes cadastradas no pré-natal com menos de 120 dias e das que tiverem concluído o pré-natal; o maior percentual de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal; adesão ao Programa Saúde da Família (PSF); adesão ao programa Primeira Infância Melhor (PIM); investigação do maior percentual de óbitos infantis ocorridos no ano; o menor percentual de gestantes menores de 20 anos no ano.
Para a premiação regional, a Secretaria avalia a região que apresentar a maior cobertura populacional pelo PSF, o maior percentual de adesão ao PIM e o maior percentual de óbitos infantis investigados.
Os municípios são classificados ainda pelo número de nascidos vivos durante um ano. São avaliados os que tiveram registros de 100 nascidos vivos no ano, entre 100 e 249 nascidos vivos, de 250 a 499 nascidos vivos e 500 ou mais nascidos vivos. A responsabilidade pela produção e análise dos dados é o Núcleo de Informações em Saúde (NIS), vinculado ao Departamento de Ações em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde.
Fonte: Jornal NH, Novo Hamburgo, RS - 24 11 2008
Site: www.ziptop.com.br
É uma excelente medida.
ResponderExcluirLidando com a "coisa pública" e metas de saúde a serem cumpridas, estou aprendendo uma coisa: a linguagem que os gestores entendem é a da VERBA. Aumente e eles ficam felizes. Ameace cortar e eles SE COÇAM. Corte e eles CORREM ATRÀS DOS PREJUÍZOS. Só que em saúde, geralmente os "prejuízos" envolvem vidas humanas.
Grande abraço!