Brutalidade e canibalismo

Geraldo Voltz Laps
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Toda a segunda-feira gostamos de boas noticias para começar a semana, vejo isto como esperança para renovar as energias gastas no fim de semana. Só que as noticias não nos dão muitas folgas para relaxar. 

Dando uma olhada nas novas séries que estrearão na televisão fechada (paga), uma chamada rápida chamou minha atenção (não guardei o título), um investigador e/ou policial chega ao local e encontra uma mulher, que ante a surpresa do visitante exclama : "sim, nós comemos cadáveres humanos". Se fosse apenas isto, bastava encerrar ali e ignorar que trata-se de uma obra de ficção e pronto.

A lei de Murphy (popular, não cientifica) diz que tudo pode piorar. Abrindo um texto da edição digital do jornal Zero Hora, o título causa repulsa:  "Suspeito de homicídio confessa ter comido coração de vítima, no Litoral Norte, a vítima teve o pênis cortado e o coração arrancado. O suspeito foi preso pelos policiais"

Continua a noticia:  Érico Hermes Luís, 38 anos, confessou na noite de sexta-feira, o assassinato do catador João Tressoldi, 60 anos, em Quintão (118km de Porto Alegre,capital do Estado do RS) no Litoral Norte.

A vítima teve o pênis cortado e o coração arrancado. O suspeito foi preso pelos policiais quando tentava fugir em direção a Mostardas, ao lado de Palmares do Sul.

Para a surpresa dos agentes, Érico revelou seu sangue-frio ao confessar o último mistério do crime: comeu o coração de João.

 – Ele afirmou que cortou, fritou e comeu. O motivo para isso ainda é misterioso – explica o delegado Gustavo Brentano. O delegado confirma que havia restos de comida e sinais de que o fogão havia sido usado horas antes no casebre onde estava o corpo, com o órgão genital jogado ao lado.

Gostaria que fosse ficção, mas a dura realidade se impõe..

E pensou que a maior brutalidade já tinha sido os crimes da Rua do Arvoredo, (atual rua Fernando Machado, centro de Porto Alegre) relatados aqui no blog, como o açougueiro que fazia linguiça de seres humanos, lá pelo fins do século XIX, mas em pleno século XXI ressurge um passado (e uma história) de terror.

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