Lendas e Mitos da Lagoa dos Barros

Hoje o #52posts volta a falar de Porto Alegre, capital de todos os gaúchos, que completa 241 anos, como já falei semana passada no meu artigo Semana de Porto Alegre , esta cidade guarda ainda recantos com mistérios, lendas e muitas histórias, que seriam assunto em qualquer cidade pequena.

Então vamos falar do Alto da Bronze, nome popular da Praça General Osório, no centro da capital, está situada entre as ruas Duque de Caxias, Coronel Fernando Machado e General Portinho

Entre suas histórias mais famosas está a prisioneira do Castelinho (foto ao lado), que relata que um homem casado apaixona-se por uma moça desquitada, apresenta-se com outro nome ocultando sua situação civil, convida-a para morar em uma edificação com inspiração medieval, um castelo no Alto da Bronze. Supostamente manteve-a aprisionada durante o relacionamento que durou quatro anos… O imaginário continuará alimentando essas histórias sobre a princesa que virou prisioneira ou a amante que viu ali uma chance para mudar de vida..

 

Mas o Alto da Bronze também é música e inspiração, confira a letra (e vídeo) da marcante interpretação da melodia da cantora Lourdes Rodrigues (a preferida de Lupicinio Rodrigues)

Alto da bronze
cabeça quebrada
praça querida
sempre lembrada à praça onze da molecada

Praça sem banco,do rato branco
e do futebol
da garotada endiabrada das manhãs de sol

Guardo a eterna lembrança
do tempo feliz em que eu era criança
do tempo em que a vida era
da minha infância a grande quimera

Hoje eu pobre profano
me lembro de ti e dos meus desenganos
Oh! meu alto da bronze dos meus oito anos