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Secretaria da Saude afasta risco de epidemia

O Rio Grande do Sul permanece em estado de alerta em função da febre amarela. Um homem de 28 anos, morador de Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e uma mulher de 31 anos, moradora de Santo Ângelo, região Noroeste do Estado, morreram depois de infectados pela doença, transmitida por dois tipos de mosquito silvestre encontrados em matas nos municípios de Pirapó e Eugênio de Castro.

O secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, diz que não existe risco de epidemia e esclarece que há vacina para todas as pessoas que precisarem de imunização. Ele informou que foram feitas vacinações preventivas no ano passado e também nos anos de 2003 e 2002. A vacina garante imunização por dez anos.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que mais de um milhão de doses já foram distribuídas para 109 municípios que ficam na área de risco - regiões Central, Fronteira-Oeste, Missões e Noroeste. Segundo Terra, a meta é imunizar 1,5 milhão de pessoas no Rio Grande do Sul. A SES já solicitou ao Ministério da Saúde mais 500 mil doses de vacinas, que serão entregues nos próximos dias.

Uma equipe formada por 15 pessoas do Ministério da Saúde e da SES está percorrendo as áreas onde possa haver risco de contágio para realizar um diagnóstico da situação. O secretário disse ontem que os registros de febre amarela no Estado são resultado do aumento da população de mosquitos transmissores da doença em função das mudanças climáticas. Segundo Terra, nuvens de mosquito estão percorrendo as áreas de mata. "Isso tem alguma coisa a ver com a mudança global do clima. Alguma coisa está acontecendo, pois está aumentando a população de mosquitos". O secretário salientou que em função das alterações no clima um risco que estava afastado há muito tempo está retornando.

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